sábado, 27 de dezembro de 2008

AMIGO É COISA?


Daquilo que eu sei ... nem tudo me deu certeza, já entoa Zélia Duncan.

Tenho um dilema diante de mim: ou eu aprendi errado o conceito da palavra AMIZADE ou as pessoas não sabem conquistar este que é um dos maiores bens que podemos desenvolver enquanto vivemos nessa esfera terrena.

O que eu, com meu sofrido coração, entendo, é que amizade nada mais é do que um relacionamento de mão dupla entre duas pessoas, onde trocam-se apegos, sentimentos, onde a verdade deve ser a rainha e o respeito o rei, onde o cuidado deve existir, mas a espontaneidade prevalecer... E não é isso que tenho encontrado, com raríssimas exceções, junto aqueles que tenho procurado vivenciar este que é um sentimento dos mais difíceis de se despertar, e principalmente, de se manter.

Parece que as pessoas tornaram-se oportunistas e utilitaristas. Somos como objetos. Enquanto úteis e necessários somos procurados, elogios, estimados, elogiados e por aí afora. Quando as estações mudam, a visão oportuna e utilitária passa ou modifica-se, somos esquecidos, inferiorizados, machucados em nossa estima, espezinhados...

Será que o cão é realmente o melhor amigo do homem? Por que é tão difícil e doloroso acreditar no ser humano, a ponto de abrirmos nossa vida, intimidade, dedicarmos tempo e recursos, para que no xeque-mate saíamos machucados?

Verdade canta Zélia Duncan... daquilo eu sei, dos meus conceitos e do que me foi ensinado, nem tudo, ou quase nada, me deu certezas que preciso... deve ser porque a continuidade não depende só de mim, dos meus sentimentos e atitudes, e sim do próximo, e este, parece que está muito preocupado com seu umbigo e não com seus amigos.

Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito. Será? Já tenho lá minhas dúvidas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário