terça-feira, 30 de dezembro de 2008

AXIOMAS DE FINAL DE FESTA


Acabou a musica, os doces e salgados, panetones e perus. Apagaram as luzes e agora só se ouve sussurros daqueles que dormem, extasiados de tanto comer e festejar o ‘nascimento’ daquele que mudou a história de um terço dos seres humanos viventes no planeta Terra.

Aguardando a próxima comemoração, dentre alguns dias, é preciso fazer alguma coisa. Ocupar o tempo nunca é demais. E como mudança de ano nos faz pensar em projetos e metas para o ano que vai começar, bem como recordar e analisar os pontos positivos e negativos do que morre, aqui estou. Quero fazer um balanço diferente.

Neste ano que se encerra alguns axiomas (verdades que sabemos, reconhecemos como tais sem a necessidade de se aprender cientificamente a respeito delas) pude aprender e vivenciar. Não preciso compartilhar aqui o que tive que fazer ou o preço que tive que pagar, para experimentá-los, até porque experiências são individuais.

Sugiro que tenha as suas, valem a pena! Segue-se os axiomas do meu final de festa:

Axioma 1: Cada um no seu quadrado.

Axioma 2: Para morrer basta estar vivo.

Axioma 3: Nunca diga nunca.

Axioma 4: Nada é tão ruim que não possa piorar.

Axioma 5: É preciso saber viver.

Alegria e tristeza, sorrisos e lágrimas, abraços e traumas, afinidades e decepções, inocência e impureza, conceitos e preconceitos, paradigmas e mutações. Antagonismos pelos quais caminhei em 2008. Marcas, algumas positivas outras nem tanto, servem-me hoje para que, como nunca antes, eu possa compreender, vivenciar e valorizar tais axiomas.

Termino esta postagem com a letra de ‘Corredores’, composição e canção de Ana Carolina, a a minha música neste ano de 2008.

Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
Quanto mais vencia, me achava um perdedor
Mais tarde me enganei e vi com outros olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais
Me levando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos, secretos planos e até os traumas
Eu sempre fui muito só


Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como pude
Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele
Como se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei, até pintei os olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais
Me escapando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz bem na linha da vida
Eu sempre fui muito só

Nenhum comentário:

Postar um comentário