segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

CONFESSO ...

Ando meio abatido,
Abatido porque meus sonhos não se realizaram.
Não por serem difíceis de consegui-los,
Mas porque são irrealizáveis.
Utópicos, irreais,
Desvaneios catequizados,
Inocência encubada como existência da imanência
De que o que é dito fosse real, mas não é.

Descrença, decepção, desesperança são meus sintomas.
Tocam fundo a alma antes florida, alegre e bem vivida,
Quem sabe o acaso, o tempo, a razão ou mesmo coração
Consiga resgatar o que fora perdido dentro de mim,
Porque a realidade outrora sonhada, desvendou-se utópica.

Mudaram as estações, letra de música que representa o presente,
O meu futuro também pode já explicar
Pois nada vai conseguir mudar o que ficou:
A realidade dura, cruel que me apunhalhou
Que fez conhecer-me melhor
A partir da ausência dos sonhos
Mesmo que pra isso,
O preço seja o abatimento
De acordar para cruel realidade.
Infelizmente, hoje, confesso!

Obs: Na imagem a representação da 'fênix', um pássaro da mitologia grega e egípcia que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas.

Um comentário:

  1. belíssimo comentário...
    mas um sonho nunca é irreal a menos que desista antes do tempo, que pare lutar e se entregue ao cansasso.

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